Exemplar da Escola Belga de Cerveja
Série Outubro 2020
Uma ale de estilo belga, complexa, efervescente, e forte, altamente atenuada e com características de notas frutadas e lupuladas com preferência aos compostos fenólicos.
Um casamento de sabores frutados, condimentados e de álcool com o apoio de um suave caráter de malte. Os ésteres são uma reminiscência de pêras, maçãs ou laranjas. Baixos a moderadamente baixos fenóis de caráter apimentado e picante. Um baixo a moderado caráter de lúpulo picante é muitas vezes presente.
As referências ao diabo são incluídas nos nomes de muitos exemplos comerciais deste estilo, referindo-se ao seu teor alcoólico potente e como um tributo ao exemplo original (Duvel).
Os melhores exemplos são complexos e delicados. Alta carbonatação ajuda a trazer para fora os muitos sabores e aumentar a percepção de um final seco. Tradicionalmente acondicionada em garrafa (ou refermentada na garrafa).
História: Originalmente desenvolvido pela cervejaria Moortgat após a Primeira Guerra Mundial como uma resposta à crescente popularidade das cervejas Pilsner.
Ingredientes Característicos: Maltes Pilsner com adjuntos açucarados substanciais. Lúpulos dos varietais Saaz ou Styrian Goldings são comumente usados. Leveduras de cepas belgas produtoras de ésteres de fruta, fenóis picantes e álcoois superiores são utilizados, muitas vezes com a ajuda de um pouco mais altas temperaturas de fermentação. Água muito mole. O uso de especiarias não é tradicional; se presente, deve apresentar apenas um caráter de fundo.
Comparação de Estilos: Ela se assemelha a uma Tripel, mas pode ser ainda mais clara, o corpo mais leve e ainda mais límpida, além de mais seca. O final mais seco e corpo mais leve também servem para fazer proeminente o assertivo caráter de lupulo e levedura. Tende a usar levedura que favorece o desenvolvimento de ésteres (principalmente frutas de semente) por sobre o condimentado no balanço.
Copos sugeridos: Tulip, Trapist, Bolleke, Stem e Goblet.
